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Creators com menos seguidores tem taxa de conversão 20 vezes maior

Sumário

Muito mais que números, ser creator é ter influência. Quando pensamos em creators logo nos vem a ideia de grandes números: milhões de seguidores, irrespondíveis comentários e curtidas, muitas curtidas. 

Para o time de marketing que busca gerar venda através do marketing de influência, pode parecer o cenário perfeito. Firmar uma parceria com aquele influenciador que tem os números – aparentemente – relevantes e depositaremos a esperança do funil de vendas nele. 

O gargalo dessa história está na taxa de conversão. Micro (até 50 mil seguidores) e nano creators (até 12 mil seguidores) tem um percentual consideravelmente superior aos grandes creators (mais de 1 milhão de seguidores). Primeiro vamos com os dados, depois, com as tendências de mercado.

Segundo a pesquisa da BrandLovers, a taxa de conversão de conversão de uma campanha publicitária para creators de 10 a 50 mil seguidores é de 40%. Já para creators com mais de 100 mil, o número cai para 2%. Ninguém disse que é melhor ter menos do que mais seguidores, então não é para tornar a conta privada quando passar dos 50 mil seguidores!

Já falamos dos dados, agora vamos para as tendências. A primeira delas é: nicho! Aposte em um segmento específico e supra a demanda de um público específico. Vamos ao outro lado do Atlântico: o jornal indiano TICE trouxe que na Índia, as marcas estão, mais do que grandes números em métricas de vaidade (curtidas, comentários e seguidores) procurando os creators que têm grande confiabilidade perante seguidores. Por ter uma audiência menor, esses creators conseguem criar uma conexão mais profunda com o público. Uma parte da alta taxa de conversão está aí, a outra, é só ler o parágrafo abaixo.

Sabe a conexão entre creator e público? Então, ela precisa ser replicada entre creator e a marca. Da mesma forma que essas marcas procuram creators que geram confiança no público, o creator precisa confiar na marca. Até porque só há confiança se você realmente entende que aquela parceria é genuína, que o creator indica aquele produto ou serviço. De preferência que seja algo que esse creator já considera uma brandlovers ou, pelo menos, utilize ou indique fora do seu canal de marketing (rede social). 

É um ciclo: público tem confiança no creator, creator confiança na marca e a marca gera confiança no público.

Há inúmeros casos de campanhas publicitárias feitas com influencers que, na verdade, utilizavam o produto/serviço da concorrência. Ou ainda, nem utilizavam aquele tipo de produto/serviço. Está aí a baixa taxa de conversão.

Para passar a régua.

  1. aposte em um nicho: se você quer dar aula de inglês, não lance um curso “para todos”. Escolha o público: talvez para quem quer aprender a negociar ou escrever artigos acadêmicos em inglês, caso você busque o público estudantil. É mais fácil, portanto, recomendável, crescer em um nicho de mercado e depois expandir, do que tentar agarrar o mundo e ver que, na verdade, o mundo para o teu negócio é o nicho de mercado que você deve ser relevante.
  2. mais do que número, tenha autoridade: gere conteúdo que traga valor para o público. Muitas vezes é atrativo guiar-se pelas tendências do algoritmo, mas lembre-se que o algoritmo é volátil, diferente do seu conteúdo. 

Conclusão

Em resumo, o poder de influência de um creator não está necessariamente no número de seguidores, mas na profundidade da conexão que ele estabelece com o público. Micro e nano creators, por atuarem em nichos específicos e construírem uma relação de confiança tanto com seus seguidores quanto com as marcas que representam, apresentam uma taxa de conversão significativamente maior. Para marcas que desejam maximizar o impacto de suas campanhas, o foco deve estar na autenticidade e na autoridade dentro de um nicho, mais do que em métricas superficiais. A verdadeira influência reside na capacidade de gerar valor e credibilidade, tanto para o público quanto para as marcas.

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