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Creator Economy pode chegar a 2,4 trilhões até 2027: O que você precisa saber para entrar nesse mercado?

Sumário

Segundo pesquisa da Goldman Sachs, até 2027 o mercado de Creator Economy deve chegar a $480 bilhões, ou seja, mais de 2,4 trilhões de reais na cotação atual. Mesmo com um mercado extenso e promissor, ainda há muitas lacunas para debate.

O que é Creator Economy?

O termo Creator Economy pode ser entendido como um conjunto de mercados que engloba criação, produção e monetização de produtos multiplataformas. Também abrange alguns setores tradicionais que migraram para o meio digital. Dentre os mercados que compõem a Creator Economy estão as mídias sociais, podcasts, infoprodutos, streaming, e-commerce, videogames e metaverso. 

Segundo a UNESCO, a Creator Economy é responsável por 6,1% da economia mundial e cerca de 30 milhões de empregos. Esse conjunto de mercados também é o maior empregador de pessoas entre 15 e 29 anos. No Brasil, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2022, a Creator Economy emprega 7,4 milhões de trabalhadores. Erih Carneiro, fundador da Agência Gombo e especialista em Business Influence e Creator Economy, entende que é preciso ampliar as discussões acerca dos modelos de gestão. “A gente precisa dar seguimento às discussões que estão sendo feitas sobre a regulamentação da profissão de influenciador e de criador, trazendo esses temas para a sociedade”. Atualmente, tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei para instituir a Política Nacional de Desenvolvimento da Economia Criativa (PNDEC).

Creator Economy: 3 pontos para entender

  1. Creator Economy é muito mais ampla do que campanhas de marketing de influência

    “Enquanto no Marketing de Influência, os influenciadores são dependentes das marcas, na Creator Economy, os criadores não possuem essa dependência com a marca”, explica Erih. Nesse caso, é preciso que os criadores pensem em algo que vá além das redes sociais, criando conteúdo, fomentando sua própria comunidade e monetizando diretamente essa produção sem a interferência direta das marcas. A dificuldade desse modelo de negócio é perceber, ao longo da jornada, como construir essa comunidade, criar o seu conteúdo e monetizá-lo da melhor maneira possível, seja via subscrição, venda direta ou curso (infoproduto), por exemplo.

  2. Trabalhar com Creator Economy pressupõe estar sempre atualizado

    É quase uma obrigação buscar novas informações, já que a Creator Economy também é um área com constante evolução dos processos. Erih cita que “há algum tempo atrás não imaginaríamos que a inteligência artificial pudesse estar tão presente no nosso dia a dia”. Além da UNESCO, já citada, há inúmeras fontes de informações relevantes sobre Creator Economy, como os relatórios da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) e as publicações da Creative Industries Federation, organização britânica especializada nesse assunto.

  3. Creator Economy não é formada apenas por criadores

    O profissional da Creator Economy pode atuar em várias eixos, ou seja, não engloba apenas o criador que vende um produto ou faz um post patrocinado, mas todo mercado por trás disso. “Uma coisa que eu considero importante também é que os próprios creators [criadores] expliquem o que é o trabalho deles, tanto que é comum ver pessoas que não sabem o que faz uma pessoa que trabalha na internet, como é o caso dos creators”, completa.

Em resumo, é importante notar que a Creator Economy vai além do marketing de influência, exigindo dos criadores uma visão mais ampla para construir comunidades engajadas e monetizar seus conteúdos. Estar sempre atualizado e buscar informações relevantes são práticas essenciais nesse cenário dinâmico, onde a evolução tecnológica impacta diretamente os profissionais envolvidos. Assim, a Creator Economy representa não apenas uma oportunidade de carreira para criadores, mas um ecossistema diversificado que engloba diversas habilidades para impulsionar a economia criativa global.

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