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Como trabalhar a marca no B2B?

Sumário

No marketing, sabemos que marcas de consumo vendem também através da emoção. Um exemplo claro são as campanhas da Coca-Cola que se direcionam em mostrar como seu produto está diretamente ligado a momentos felizes.

E no marketing B2B? Qual é o benefício emocional que uma marca oferece?

Muitas marcas B2B ignoram esse aspecto, acreditando que são “sérias demais” para algo mais emocional. Esse é um erro estratégico, especialmente para marcas de serviços, onde os relacionamentos são essenciais. No fim, estamos falando de pessoas.

Branding importa no B2B

Profissionais como advogados, arquitetos e consultores de TI prometem serviços semelhantes e possuem históricos de sucesso comparáveis. Então, por que um cliente deveria escolher uma empresa em vez de outra? A resposta está na marca. A cultura – ou “como fazemos as coisas por aqui” – é o que realmente diferencia uma empresa. Ela é o que atrai e fideliza clientes, e é por isso que alguns negócios prosperam enquanto outros fracassam. Esse é o verdadeiro “benefício emocional” que as marcas B2B podem oferecer.

Como comunicar a cultura da marca no B2B?

No entanto, definir e comunicar a cultura de uma marca pode ser desafiador. Muitas empresas recorrem a frases de efeito quando falam de cultura, usando clichês como “cultura proativa” ou “foco no cliente”. Esses termos, por mais comuns que sejam, não ajudam os clientes a entender o que diferencia sua empresa das demais, nem orientam sua equipe sobre como agir. Para criar uma conexão, as marcas B2B precisam ir além e comunicar sua cultura de forma clara e autêntica.

Por exemplo, cinco valores corporativos genéricos não são suficientes para mostrar como é trabalhar com sua empresa. Aqui na Gombo, a gente fala muito da autenticidade, pois é um dos valores que mais separam o joio do trigo.

A chave para comunicar a cultura da marca é através de storytelling. Não se preocupe, não estamos falando para você “abrir a felicidade” igual a Coca-Cola faz. 

A cultura deve ser apresentada como uma história simples e verdadeira de “como fazemos as coisas por aqui”.

O case Daemon

A Daemon é uma empresa de consultoria de tecnologia. Entrevistas com cliente e funcionários mostraram que a cultura da Daemon estava na forma como eles reuniam suas equipes para criar um “movimento”.

Com base nisso, o conceito da marca foi definido como “iniciar um movimento para entregar sua transformação digital”. A cultura da Daemon foi então apresentada em três comportamentos principais:

  1. Unir-se em torno de um propósito,
  2. Capacitar as pessoas para realizar seu potencial,
  3. Inspirar um espírito coletivo.

Conclusão

No final das contas, as marcas B2B não são apenas entidades corporativas racionais. Elas são formadas por pessoas que se esforçam para atender seus clientes. E é nessa forma de como essas pessoas “fazem as coisas por aqui” que mora o verdadeiro benefício emocional de uma marca B2B. É essa conexção que constrói um relacionamento de sucesso com seus clientes.

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