O Youtuber Marquees Brownlee, no seu perfil no X (antigo twitter), deu duas dicas para aqueles que almejam criar conteúdo para o Youtube. Segundo o creator, é preciso focar em apenas duas coisas principais:
- “Faça vídeos que você gostaria de assistir”
- “Todo o resto é apenas otimização para a primeira coisa.”
O que Brownlee quer dizer é que o ponto de partida é fazer um conteúdo que você gostaria de consumir, depois, desenvolver formas para que esse conteúdo ganhe mais qualidade se seja melhor distribuído.
Atualmente, Brownlee tem 19,2 milhões de inscritos em seu canal principal no YouTube. No X, ele tem mais de seis milhões de seguidores.
Falamos sobre o aumento nas preferências pelo Youtube em relação ao marketing de influência e como a plataforma da Google vem sendo novamente utilizada como fonte de conteúdos longos, neste texto: Enquanto TikTok cai, Youtube tem aumento de 41% na preferência para o marketing de influência
A plataforma continua em crescimento, com novas ferramentas de monetização que facilitam o ganho de receita, como o YouTube Shorts.
Além disso, a diversidade de públicos e o aumento na demanda por conteúdo nichado oferecem oportunidades únicas para se destacar. Com a evolução dos algoritmos de recomendação, novos criadores têm mais chances de alcançar grandes audiências.
Motivos para criar um canal no Youtube neste ano
Vários formatos em uma só plataforma
O Youtube possui um modelo de consumo que ― mesmo sem ser intencional ― permite que o creator produza um conteúdo macro e desdobre em outros dois formatos: cortes e shorts.
Hoje, não há mais aquela preocupação que parte de um certo conteúdo se perca ao não ser assistido pelo público.
Sabemos que estamos em uma era em que o grande desafio ao criar um conteúdo é reter a atenção do público, por mais que o Youtube mostre que há uma melhora. Mesmo assim, duas medidas de boas práticas são:
- Dividir o conteúdo para ser publicado como corte do vídeo original
- Subdividir em um trecho ainda menor para ser publicado no Youtube Shorts
Ao fazer isso, um roteiro de vídeo, por exemplo, alimenta pelo menos 3 conteúdos em formatos diferentes ― sem contar que um mesmo vídeo pode ter diferentes cortes e recortes para shorts.
Receita recorrente
O Youtube possibilita dois modelos de receita recorrente, um ativo e outro passivo. Antes, recomendamos nosso texto que fala porque business influencers deveriam adotar receita recorrente como modelo de negócio.
Modelo ativo: membros do canal. Nesse modelo você pode disponibilizar conteúdos em primeira mão, grupo exclusivo para os membros, além de prioridade na interação ou feedback. Tudo isso por uma quantia fixa por mês
Modelo passivo: ao publicar um vídeo no Youtube, a plataforma paga os rendimentos dos anúncios em cima daquele conteúdo à medida que o mesmo for consumido. Ou seja, ao produzir um conteúdo que continua relevante ao longo do tempo, o creator receberá pela monetização ao longo desse tempo.
A recorrência e a consistência nas postagens acaba sendo um fator determinante para o aumento dessa “renda passiva”.
Liberdade de criação
Ligar a câmera do celular e gravar ou investir em uma mega produção? No Youtube, a escolha é sua. Tem espaço para todos.
Claro que são caminhos distintos, com planejamentos, tempo para produzir e expectativas diferentes.
O importante é que há público para todos. E você não precisa de apenas um canal para isso, pode segmentar públicos diferentes e desenvolver uma comunidade específica para cada tipo de abordagem.
Conclusão
Diante de todas as oportunidades e recursos que o YouTube oferece, 2024 se apresenta como o ano ideal para iniciar um canal na plataforma.
Com ferramentas que permitem diversificar e rentabilizar o conteúdo, a possibilidade de criar para diferentes públicos e o crescimento contínuo da plataforma, não há momento melhor para se destacar e construir uma audiência engajada.
Ao seguir as dicas de criadores experientes como Marques Brownlee, focando em criar vídeos que você mesmo gostaria de assistir, você já estará no caminho certo para o sucesso no YouTube.