Além da rotina de produção, o creator precisa sempre estar atento ao que pode gerar mais valor para o seu conteúdo. Quem se adianta e aplica, sempre sai na frente. Pensando nisso, preparamos esse guia com três tendências do marketing de influência. Bora!
Marcas estão reconhecendo a diferença entre creators e influenciadores
Segundo Errick Page Jr, especialista na The Martin Agency, em entrevista ao jornal AdAge, o influenciador é um status enquanto creator é uma função. Exemplo disso é que há muitos influenciadores que não criam conteúdo regularmente. Importante ressaltar que as marcas já estão considerando essa diferença no planejamento de suas campanhas de marketing de influência.
Por que é importante diferenciar creators e influenciadores? Pois impacta nas KPIs das campanhas e, consequentemente, na taxa de conversão esperada. A agência Razorfish divide as campanhas de marketing de influência em 3 níveis:
- influenciadores: com objetivo de aumentar o alcance e gerar conscientização na marca;
- criadores: com objetivo de produzir conteúdo no formato curto, em muitos casos, para os próprios canais das marcas nas redes sociais;
- micro ou nano-influenciadores: com objetivo de atacar o público de nicho, menor em quantidade, mas altamente engajados
*KPIs são os indicadores utilizados para medir desempenho.
O LinkedIn é uma chave importante para o marketing de influência
Já falamos da nossa pesquisa que mostra que o LinkedIn é considerada a rede social mais confiável (clique aqui). Mesmo que tenha um enquadramento voltado para o networking, a plataforma tem explorado novas ferramentas de produção de conteúdo, com tendência os formatos em vídeo e post patrocinados pelas marcas (função recentemente adicionada pelo LinkedIn). Inclusive, a ênfase na produção de conteúdo em vídeo, aproximará tendências advindas das outras redes sociais “não profissionais”. Não que isso faça com que o LinkedIn vire o novo Instagram, mas possibilitará que creators tenham mais ferramentas à disposição.
Lembre-se que por trás de uma negociação B2B também há pessoas, portanto, o marketing de influência na plataforma é uma estratégia com ótimas perspectivas de conversão.
Tudo é um ciclo: criadores voltando para o meio tradicional
Quando a internet barateou os custos de campanhas publicitárias, a tendência é que fosse um caminho sem volta. Claro que as propagandas nunca ignoraram os meios tradicionais como rádio e televisão, por exemplo. A diferença era poder fazer a mesma campanha de branding ou de vendas de algum produto – que antes passava no intervalo da novela – aparecer na tela do seu celular de forma mais assertiva. Hoje, a tendência é o contrário, conteúdos com a “cara” da internet – mas que são mais que dancinhas no TikTok – indo para meios tradicionais. Um exemplo “extremo” é da plataforma linktree que destacou creators em um outdoor na Times Square. Todos nós sabemos que a assertividade de um outdoor é menos mensurável do que a de um tráfego pago, mas Times Square é Times Square (e isso ainda vale para creators, marcas e, principalmente, para o público).
Conclusão
O marketing de influência sempre cobrou novidades de marcas e criadores. Para esta segunda metade 2024, vemos que as marcas estão reconhecendo a diferença entre creators e influenciadores, explorando novas plataformas como o LinkedIn, e retornando a utilizar meios tradicionais de publicidade (ainda que combinado com as plataformas de mídia). Cuidado! Quando falamos de tendências, não recomendamos que você se lance loucamente e mude toda estratégia do seu conteúdo. O ideal é pelo menos começar a estudar como incorporar essas ondas na sua rotina como creator.