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Geração Z: a nova força da creator economy

Sumário

Nascidos entre 1995 e 2009, a Geração Z não está apenas consumindo conteúdo — eles estão criando. Falamos sobre essa transformação no texto “Youtube: estudo mostra como fãs passaram de consumidores a criadores”.

Nesse estudo, 65% da Geração Z se considera creator. Para as marcas, adaptar-se a essa dinâmica é essencial na economia digital em constante evolução.

Ishaan John Chatterjee, diretor do YouTube Índia, em uma resposta por e-mail ao portal Mint afirmou que a Gen-Z não está indo até o YouTube apenas para consumir conteúdo, mas para compartilhar suas perspectivas e lançar suas próprias carreiras como criadores.

“É uma das razões pelas quais tem sido tão importante que apoiemos os criadores com múltiplos caminhos para construir uma carreira no YouTube”, explica.

Experiência mobile como prioridade

Reconhecendo a natureza mobile-first da Geração Z, o YouTube tem continuamente adaptado sua plataforma para atender às necessidades desses nativos digitais. Chatterjee enfatizou: “Para uma geração que cresceu com smartphones e tablets, continuamos a investir em nossas ferramentas de criação mobile.

Os Shorts também estão ajudando a capturar o interesse dos criadores e espectadores mobile-first que só conhecem a vida com um smartphone. Jovens criadores de pequenas cidades, com grandes sonhos, agora conseguem desbloquear oportunidades para expressar sua criatividade através dos Shorts”, completa.

A monetização do recurso Shorts, introduzida no ano passado e adaptada aos hábitos de consumo do público jovem, tem se mostrado lucrativa, gerando receita adicional para mais de 25% dos criadores que fazem parte do Programa de Parcerias do YouTube (YPP)*.

Este formato responsivo para o mobile tornou-se uma alternativa relevante para os criadores de conteúdo, permitindo que alcancem o público em qualquer lugar.

O YPP é o programa de monetização do YouTube que permite aos criadores ganhar dinheiro através de anúncios, assinaturas, membros da comunidade e acordos patrocinados*

Engajamento de marcas e a cultura dos fãs

O relatório do Youtube também destacou que o engajamento da Geração Z com o conteúdo digital vai além do consumo.

Oito em cada dez fãs da Geração Z gostam de marcas que interagem com o conteúdo que amam, sinalizando uma mudança que marcas e criadores de conteúdo devem abraçar para se manterem relevantes.

“Os espectadores de hoje não são fixos em uma tela, alternando entre dispositivos ao longo do dia. Eles podem assistir a um vídeo rápido no celular durante o trajeto, acompanhar as notícias no computador no trabalho e depois se acomodar para um filme na TV em casa.

Esse novo tipo de espectador não está apenas mudando onde assiste: estão criando seu próprio ‘universo de vídeos’. Estão ativamente buscando conteúdo que fale aos seus gostos únicos e diversos”, apontou Chatterjee.

À medida que a Geração Z, de 14 a 24 anos, se prepara para representar um quarto da população da região da Ásia-Pacífico (APAC) até 2025, compreender e aproveitar a cultura dos fãs tornou-se crucial.

O relatório do YouTube aponta que marcas e criadores que se conectam com essa transformação ganham uma vantagem competitiva. “À medida que o fandom molda cada vez mais como o conteúdo é criado, esse mesmo conteúdo acaba tendo uma vantagem.

Marcas internacionais e grandes criadores já estão se beneficiando desse fenômeno ao se conectar com os fandoms de seus públicos, consumidores e fãs”, diz.

Conclusão

Em um cenário onde a Geração Z emerge como protagonista na creator economy, adaptar-se às suas expectativas e comportamentos é essencial para marcas e plataformas.

O YouTube, ao reconhecer o poder criativo e o consumo mobile-first desse público, tem se destacado ao oferecer ferramentas e oportunidades que atendem a essas demandas, como os Shorts.

Marcas que conseguem se conectar com a cultura dos fãs e integrar-se ao universo de conteúdo criado por essa geração ganham não só relevância, mas também uma vantagem competitiva significativa.

No final, entender e interagir com a Geração Z não é mais uma opção, mas uma necessidade estratégica para quem deseja prosperar na economia digital atual.

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