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Por que a mídia tradicional está perdendo espaço para os criadores?

Sumário

A perda de espaço da mídia tradicional é, na verdade, mais um componente da era de transformação digital.

Nesse sentido, criadores assumem o papel de grandes corporações, reformulando a maneira como o conteúdo é entregue e consumido. Hoje não é preciso esperar pelo noticiário da noite ou pelo jornal da manhã, ainda que esses formatos ainda sejam relevantes.

O conteúdo chega ao público instantaneamente, ainda que não seja de forma direta. Na maioria dos casos, há sempre uma plataforma por trás.

É importante ponderar que ao assumir espaços das mídias tradicionais, não significa que a produção de conteúdo esteja totalmente descentralizada. Está mais para um caso de transferência de poder.

O colapso da mídia tradicional

Por muito tempo, até séculos, o fluxo de informações era ditado por aqueles que controlavam os meios de distribuição. 

A rapidez da entrega de conteúdo hoje tornou a mídia tradicional obsoleta. As notícias não são mais divulgadas; elas surgem em tempo real, diretamente dos próprios criadores.

Um exemplo marcante dessa mudança ocorreu quando o influenciador brasileiro Murilo Duarte fez uma transmissão ao vivo na favela Jardim João XXIII, em São Paulo, em abril de 2023.

Sua transmissão, que mostrou o impacto em tempo real das políticas governamentais nas comunidades locais, alcançou milhões de espectadores em plataformas como o TikTok, antes que os meios tradicionais de comunicação pudessem acompanhar. Isso demonstrou a crescente influência dos criadores como a primeira linha de informação e notícias.

A ascensão da Creator Economy

A Creator Economy não é apenas uma resposta às limitações da mídia tradicional; é uma ressignificação completa de como o conteúdo é criado, compartilhado e monetizado.

Criadores não são mais apenas influenciadores — eles são os novos magnatas da mídia, comandando vastas audiências com conteúdos que são pessoais, imediatos e profundamente ressonantes.

A Webfluential tem conectado marcas a essas novas vozes poderosas e garante que os criadores que moldam o discurso público também possam prosperar financeiramente.

A plataforma oferece aos criadores ferramentas para monetizar sua influência, enquanto as marcas ganham acesso a audiências altamente engajadas e prontas para agir.

Impacto Econômico

As implicações econômicas dessa mudança são significativas. A economia global de criadores atingiu um valor recorde, estimado em USD 21,1 bilhões no final de 2023, segundo a pesquisa mais recente da Webfluential.

E não para por aí: o relatório destaca que um número crescente de profissionais de marketing está redirecionando seus orçamentos da publicidade tradicional para o marketing de influência, reconhecendo o valor e a eficácia dessas parcerias em impulsionar o engajamento e as vendas.

É essa crescente influência que os criadores têm sobre o comportamento do consumidor que supera em muito os canais de mídia tradicionais em alcance imediato e impacto.

O novo cenário da mídia

A ascensão do cenário criativo mudou fundamentalmente como consumimos conteúdo e interagimos com a mídia. Os criadores, com sua capacidade de se conectar diretamente e de forma autêntica com o público, estão liderando essa transformação, impulsionando tanto a conversa quanto o comércio em tempo real.

Isso está redefinindo os papéis na mídia, onde os antigos guardiões estão sendo substituídos por indivíduos que conseguem comandar um vasto e engajado público.

À medida que as marcas procuram cada vez mais se conectar a essa dinâmica, a importância de ter as ferramentas e parcerias certas se torna clara. É aí que as plataformas de influência entram em cena, fornecendo a infraestrutura necessária para apoiar esses novos gigantes da mídia.

Ao permitir que os criadores mantenham sua autenticidade enquanto expandem seu alcance, elas ajudam a construir a ponte entre as marcas e os públicos altamente conectados que desejam engajar.

Os criadores são agora as vozes mais influentes na mídia, e o valor dessas conexões diretas está se tornando cada vez mais claro. Apoiar isso impulsionará o futuro da mídia.

O novo normal

A economia criativa não é uma tendência passageira — é a nova realidade.

A mídia tradicional, com seus processos lentos e estruturas hierárquicas, simplesmente não pode competir com a imediaticidade e autenticidade que os criadores trazem para o jogo. Isso é mais do que apenas uma mudança na forma como o conteúdo é entregue; é uma transformação de todo o cenário da mídia.

À medida que essa nova era continua a se desenrolar, aqueles que não se adaptarem ficarão para trás. O futuro da mídia já chegou, e está sendo moldado pelos criadores que estão redefinindo como nos conectamos, influenciamos e nos engajamos.

Conclusão

Em resumo, a transformação da mídia tradicional para a economia criativa não é apenas inevitável, mas já está consolidada.

O poder está agora nas mãos dos criadores, que com sua autenticidade e capacidade de engajamento em tempo real, moldam o futuro da comunicação e do consumo de conteúdo.

As marcas que enxergarem o valor dessas novas vozes e se adaptarem a essa dinâmica terão a oportunidade de prosperar nesse novo cenário. A era dos criadores não é apenas o presente, mas o caminho para o futuro da mídia.

texto traduzido e adaptado de “Creators Are the New Media Titans” do Media Update

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