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Geração Z no trabalho: O que empresas precisam fazer para atrair e reter jovens talentos

Sumário

Muito tem sido dito sobre a Geração Z (nascidos entre 1995 e 2009) no ambiente de trabalho desde que essa geração entrou no mercado. Aqui no Além da Influência já trouxemos como essa geração é considerada a nova força da creator economy. Como consequência, também estão transformando a cultura corporativa.

Diante desse cenários, o que realmente é necessário para criar uma cultura corporativa que atraia e mantenha engajados esses jovens colaboradores?

Fale e faça

A autenticidade é um dos aspectos mais importantes da cultura empresarial.

Com o foco maior no propósito corporativo nos últimos anos, é crucial tornar tangível a identidade, as crenças e os valores de uma empresa.

É fácil dizer que você é sustentável, valoriza a diversidade, protege o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, ou é movido por inovação e criatividade. A dificuldade está em tornar isso verdadeiro.

Abra o jogo

A hierarquia horizontal e comunicação aberta é outra parte essencial de uma cultura corporativa saudável.

Enquanto gerações anteriores trabalhavam em estruturas corporativas de cima para baixo, a Geração Z vive em uma era onde o igualitarismo está em ascensão. Seja em relação a gênero, status socioeconômico ou orientação sexual, eles cresceram assistindo ou participando da luta pela igualdade.

Por isso, preferem uma estrutura em que a colaboração aberta seja incentivada, e todos possam compartilhar suas perspectivas e conhecimentos, independentemente de seu título ou cargo.

Desejar mais abertura e menos hierarquia não significa que a Geração Z não respeita a autoridade.

Embora possa ser um ambiente de trabalho mais descontraído, a Geração Z aprecia a mentoria e valoriza um ambiente de trabalho dedicado a desenvolver talentos, sejam eles jovens ou mais velhos.

Saber separar vida pessoal da vida profissional

Quando se trata de discussões sobre a Geração Z no ambiente de trabalho, conversas sobre equilíbrio entre vida pessoal e profissional nunca estão distantes. A Geração Z coloca isso como a principal consideração que os atrairia ou os manteria em um emprego.

Medidas significativas tomadas por empresas e até países para tornar isso realidade costumam fazer manchetes, como dias de folga ilimitados, arranjos de trabalho flexíveis ou semanas de trabalho de 4 dias.

Embora essas sejam ótimas iniciativas que as empresas devem considerar e adotar, se puderem, enfatizar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional não precisa significar grandes mudanças organizacionais. Esforços pequenos têm um grande impacto na criação de uma cultura de trabalho equilibrada. 

Não é apenas questões geracionais

Por fim, é importante saber que a Geração Z não é essa geração “fora dos eixos”. Por terem nascido em um períodos diferentes é natural que gerações diferentes simplesmente tenham desejos e motivações distintas.

Então, talvez seja menos sobre a gestão se reunir em uma sala de reuniões para discutir como atrair uma geração específica de pessoas e mais sobre envolver diferentes gerações na construção da cultura da sua empresa.

Porque a cultura é formada por pessoas. E assim como as pessoas, ela pode, vai e deve mudar.

Conclusão

Para atrair e reter a Geração Z no ambiente de trabalho, é essencial que as empresas não apenas falem sobre seus valores, mas também os coloquem em prática de forma autêntica e transparente.

Essa geração busca mais do que benefícios pontuais: eles querem trabalhar em um ambiente que promova colaboração, ofereça oportunidades de desenvolvimento e respeite o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

No entanto, o desafio não é apenas atender às demandas de uma geração específica, mas criar uma cultura corporativa flexível e inclusiva, onde diversas gerações se sintam ouvidas e valorizadas. Assim, as empresas não apenas atraem talentos, mas constroem ambientes de trabalho dinâmicos e resilientes.

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