Se você deixa de postar um conteúdo por três dias, é como se fosse esquecido pelas redes sociais (o algoritmo não nos perdoa). A questão é: como contornar essa característica inerente das redes? Com contato direto entre creator e público. E na prática, como isso se estrutura? Através da criação de comunidades.
Canais no Instagram
Em fevereiro de 2023, o Instagram lançou os canais de transmissão para permitir que creators enviassem conteúdo audiovisual e atualizações em texto como mensagens para seguidores que escolhessem participar desses canais. Em vez de lutar contra o algoritmo ou se perder no feed devido ao excesso de conteúdo, esses canais garantem que o público de um creator veja suas postagens diretamente na aba de mensagens.
Além disso, canais exclusivos promovem conexões mais diretas, com um público menor, mas fiel, e permitem que os creators abordem temas de nicho sem perder apelo geral.
O nicho é vantajoso
Creators sempre focaram em espalhar seu conteúdo o mais amplamente possível. Agora, estão percebendo que o nicho também é vantajoso. Comunidades ajudam você a se tornar um personagem na vida do seu público. Além disso, as plataformas são extremamente instáveis, mas a comunidade que você constrói vai te seguir onde quer que vá.
A comunidade é o coração da creator economy?
Você posta um vídeo, as pessoas começam a comentar. Logo, surge um grupo de conversa na seção de comentários. Isso basta para mostrar que a comunidade é a progressão natural de quem constrói autoridade na creator economy.
A formação de comunidades online existem desde os tempos do Reddit, seguidas pelos grupos do Facebook, Discord (para gamers), assinaturas do YouTube, e canais do Telegram e WhatsApp.
As comunidades podem ser desdobradas em produtos maiores. Assim como marcas online eventualmente abrem lojas físicas, creators estão organizando eventos presenciais para fortalecer suas comunidades. Esse será o próximo passo para o crescimento deles.